domingo, 16 de junho de 2013

O Início de uma Experiência Assustadora com meu Inconsciente

Na semana passada eu comecei a descrever o número 3 dentro de um sistema de numerologia de 18 símbolos (no post A Deterioração e sua Relação com o Número 3) e, conforme prometi, vou iniciar o detalhamento de como esta deterioração se desenvolveu em meu caminho de magia.

Eu me encontrava novamente em um momento de “estaca 0” no que diz respeito às realizações físicas e concretas (perceptíveis na realidade mundana, e não somente na realidade invisível que diz respeito à magia). Eu havia vivido um período de experiências novas, onde eu escrevi alguns ensaios esotéricos, e conheci pessoas de um novo contexto, relacionado à Bruxaria (descritos nos posts Sabedoria e Entendimento e também em O Número 2 e sua Relação com meus Primeiros Contatos com a Bruxaria). Mas tudo aquilo havia passado e eu estava de volta à uma mesma rotina e os problemas do cotidiano se tornavam cada vez mais a tônica do meu dia-a-dia naquela época.

Então, uma amiga bruxa me deu a ideia de experimentar o pêndulo de radiestesia. Ela havia dito que um pêndulo de metal seria ideal porque me pouparia do trabalho de “limpá-lo”, removendo vibrações anteriores, por assim dizer. Hoje em dia eu sei que em caso nenhum esta limpeza é necessária, a menos que se acredite que seja (é uma necessidade do indivíduo, e não do pêndulo).

É necessário dizer que um pêndulo nada mais é do que um peso ligado a um pequeno cordão (e suspenso quando alguém segura o cordão). Normalmente este cordão é metálico e o peso, em si, é um cristal com uma certa simetria, mas também pode ser um peso de metal (igualmente com uma certa simetria). Os pêndulos são comumente utilizados para obter respostas a perguntas ou para avaliar as “vibrações” de algum objeto em questão, dependendo de como gira o pêndulo, seja para a esquerda ou para a direita (pois sendo um peso suspenso por um cordão, seu movimento mais simples é girar quando sob um certo impulso), ou então dependendo para qual direção ele aponta (quando se move sem girar, como que passando sobre uma linha reta, sem deslocar-se para a esquerda, nem para a direita).

Existe muita fantasia sobre o pêndulo, supondo que ele de fato meça as “vibrações” daquilo que se quer mensurar, mas o que ocorre mesmo é muito mais simples. O sistema nervoso produz pequenas vibrações, imperceptíveis conscientemente, que acabam se comunicando pela linha que suspende o peso e gradualmente o faz mover-se, acelerando-o ou desacelerando-o. Em outras palavras, a resposta é dada por aquele que segura o pêndulo e não depende de fatores externos e sim, pura e simplesmente, de quem o está segurando. É uma via de comunicação com o inconsciente, que pode (ou não) responder de forma coerente com a realidade.

Cabe ressaltar que pode-se provocar um movimento no pêndulo concentrando-se nesse movimento. Isto demanda uma certa dificuldade a princípio, mas vai se tornando cada vez mais fácil. Alguns chamam este processo de “programar o pêndulo”, mas verdadeiramente se trata de programar o próprio sistema nervoso para que interaja com ele. Este é, na realidade, o primeiro procedimento quando se adquire este objeto.

Porém eu ainda não sabia de nenhum destes conceitos e segui o conselho de minha amiga, adquirindo um pêndulo metálico porque eu acreditava que, se não fosse metálico, eu necessitaria limpá-lo de suas vibrações anteriores com uma certa frequência. Já com um pouco de prática eu conseguia movimentá-lo e me sentia estupefato. Eu pensava, naquela época, que aquela experiência era uma prova concreta do sobrenatural (o que não era, conforme as explicações que já passei) mas, na realidade, quase todo mundo que experimenta o pêndulo pela primeira vez tem essa mesma reação.

Comecei então a fazer medições (acreditando realmente que media algo externo a mim) e a fazer perguntas do tipo “Sim/Não/Não posso responder”. Levou pouco tempo para que eu criasse um esquema de letras estruturadas de forma tal que o pêndulo acabasse apontando para as mesmas no final, formando palavras e frases quando combinando as letras. Eu testei este esquema e, para minha surpresa, funcionou depois de algumas tentativas (tudo, no que diz respeito ao pêndulo, se resume a preparar seu próprio sistema nervoso). Eu tinha um canal, então, com meu próprio inconsciente, mas eu não sabia disso. Eu estava apenas tentando me comunicar com alguma coisa que não sabia o que era. Era um tipo de brincadeira, por assim dizer, mas que me levaria a uma experiência bem séria.

É típico como que em magia frequentemente experimentamos coisas que não compreendemos totalmente, e como que isso pode nos causar experiências desagradáveis. Porém a iniciação com o Santo Anjo Guardião (confira meu post Falando de Minha Própria Iniciação na Magia) nos orienta e nos protege de nos “ferirmos” além de um ponto que não possamos lidar. No entanto, sem esta iniciação, somos frágeis demais. Esta é a iniciação mais importante, mas há outras, sendo algumas com um sentido mais específico com relação à proteção, sobre as quais eu irei comentar quando for apropriado dentro de uma cronologia.

No próximo post, eu vou começar a expor a respeito de como foi este contato que realizei utilizando o pêndulo. Para quem deseja ver outros posts relacionados à numerologia (este atual inicia a descrição do número 3 em meu próprio caminho de magia), fica aqui este link.

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