sexta-feira, 16 de agosto de 2013

Transições - Concluindo a Interpretação do Número 3

No post anterior (Um Experimento em um Sonho e Suas Consequências) eu expus como plantei uma semente dentro de um sonho, a qual iria me levar a encontrar AS (uma pessoa sobre a qual eu nada sabia, exceto o nome) através de mudanças em minha carreira profissional. Agora pretendo dar continuidade aos eventos que se seguiram àquela experiência (causados pela mesma, pois sem os quais não se concretizaria).

Eu começava a namorar com C (veja o post Primeiros Passos no Amor) e já estava diante de um obstáculo no que dizia respeito a este meu relacionamento: C estava apenas de licença em Curitiba, na casa de uma amiga, e logo teria que retornar para trabalhar em Londrina. Como eu trabalhava em Curitiba, isso significava que nos veríamos com uma frequência muito pequena (o que não era algo que eu desejava). Recebi, então, um telefonema da empresa J (a qual eu havia deixado havia mais de dois anos) e tive uma esperança de que se tratasse de uma nova oferta de trabalho (pois se situava em Londrina), mesmo sabendo que havia saído de lá justamente pela falta de perspectivas profissionais.

Mas não era disso que se tratava. Na realidade a empresa J passava por um desafio comum a grande parte das empresas do mundo naquele período (no início desse século). Eles possuíam um sistema informatizado (um software aplicativo de alta complexidade) que atendia aos mais diversos setores de empresas de médio e grande porte. Ocorria que havia sido projetado e construído na época em que não existiam monitores gráficos. Todos os caracteres tinham o mesmo tamanho, ocupando uma grade de 80 colunas por 25 linhas. O desafio que aquela empresa experimentava naquele momento era transformar esse software em outro novo, só que desta vez utilizando uma interface gráfica (o Windows), com caracteres de tamanho variável, com imagens, botões para se clicar, etc. Mas não era a intenção deles chamar a mim para este trabalho, afinal eu não tinha experiência em uma conversão deste porte. Eles queriam que eu indicasse alguém.

Eu não conhecia ninguém que possuísse a experiência que eles desejavam (e eu relatei isso a eles), mas eu tinha um conhecido cujo nome era JL. Ele simplesmente era a melhor referência técnica para desenvolver sistemas com quem eu já travei contato pessoalmente. Era do tipo que era capaz de fazer “mágica” no que diz respeito a software, pois o que criava causava uma admiração espantosa em mim e em outros por seus resultados. Como eu tinha um grande conceito por JL e gostaria que meus amigos o conhececem, eu propus a eles que se encontrassem e trocassem ideias. As pessoas da empresa J concordaram e mais tarde JL aceitou e viajou para Londrina (ele também residia em Curitiba).

Dias depois a empresa J entrou em contato por telefone. Haviam gostado de JL, porém estavam inseguros. O fato é que JL tem um QI de 135 e é muito difícil ganhar dele em uma discussão (digo, o tipo de discussão produtiva). Qualquer desentendimento se assemelhava a um jogo de xadrez em que você perde, no máximo, em dois minutos, não passando de alguns poucos lances ao todo. Eles queriam alguém junto a eles para intermediar com JL e confiavam em mim para isso. Ofereceram-me um emprego para que pudesse ajudar no início e depois na continuidade desse novo projeto. É claro que esta era apenas a perspectiva daquele momento (o destino ainda daria muitas voltas), mas estava assegurado que eu poderia pedir demissão do emprego que tinha até então e começar a trabalhar na empresa J após o aviso prévio, se eu assim desejasse. E eu aceitei a proposta.

Chego agora ao ponto em que eu já posso concluir a descrição do número 3 no sistema numerológico de 18 símbolos. Como eu havia colocado no post A Deterioração e sua Relação com o Número 3, este número marca um período em que relações obsoletas são gradualmente desfeitas, até que começa a surgir um núcleo sólido, o qual serve como uma base para o que se seguirá daí então. Na história pessoal que venho contando, esta deterioração não foi exatamente gradual (pois há uma certa diferença entre a influência numerológica e a reação individual à mesma), tendo se manifestado de uma forma intensa em meu encontro com Choronzon (siga este link para os posts relacionados a esta experiência). Já no que diz respeito às bases sólidas que surgiram, foram diversas: o nome “O Mestre Que Nada Sabe” (o qual pode ser considerado como uma referência para o que se seguiria no meu caminho na magia), o princípio da vida amorosa, e enfim um novo rumo profissional surgindo (eu relacionei links sobre estes temas no post anterior: Um Experimento em um Sonho e Suas Consequências).

A descrição do número 3 foi densa e, justamente por isso, demorou bastante tempo. Mas este blog não conterá exatamente um minicurso de numerologia baseado apenas em informações resumidas. Eu pretendo passar aqui a experiência da forma que eu a vivi para que o leitor possa entendê-la e, assim, compreender com mais profundidade a essência de cada número.

No próximo post, eu irei começar a descrever o número 4. Este número diz respeito (entre outros assuntos) ao meu encontro com AS e, por isso, desculpo-me pelo suspense que a antecipação desse momento pode causar e peço também um pouquinho mais de paciência até que eu lhes passe os detalhes finais de como realmente ocorreu. Sinto dizer que não vou concluir este relato tão logo pois irei priorizar um conteúdo mais relacionado à magia e ao ocultismo nos próximos posts, uma vez que não quero perder este foco e acredito que o leitor também não deseja perdê-lo. Espero, assim, equilibrar o conteúdo do blog, mostrando tanto aspectos internos (relacionados ao inconsciente e às causas no que diz respeito à magia) quanto aspectos externos (eventos na realidade física, mais relacionados aos efeitos da magia).

Obviamente o post atual ainda faz parte da descrição do número 3 em um sistema numerológico de 18 números. Para quem deseja ver outros posts relacionados à numerologia, fica aqui este link.

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