sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Um Experimento em um Sonho e Suas Consequências

Certa noite sonhei com um nome (simplesmente um nome que eu ouvi, em meio a nenhuma outra imagem ou som, ou seja: sem qualquer outra referência além do mesmo) ao qual vou chamar de AS. Tratava-se na realidade de nome e sobrenome, e soava estrangeiro ou de origem estrangeira. No momento seguinte, tornei-me consciente de que estava sonhando. Movido pela curiosidade e pelo desejo de testar limites na magia (o que já me motivou diversas vezes), especulei que talvez pudesse encontrar essa pessoa se eu expressasse (ali no sonho) esta intenção e queria confirmar se, de fato, isto seria possível (pois eu já conhecia o valor deste tipo de expressão em sonhos - para compreender isto, leia o post Uma Esfera de Consciência Mais Ampla, o qual diz respeito a esta espécie de sonho que tem relação com o futuro).

Assim, expressei esta intenção. Na manhã seguinte, quando acordei, não me lembrava do sonho (só o recordaria quando se concretizasse), porém a semente estava magicamente lançada. Conforme esta semente se desenvolvia, transformações na minha vida (especificamente em aspectos profissionais) se seguiriam a partir daí. Estas me levariam enfim a encontrar este senhor cujo nome é AS. Observo que eu sempre tive uma tendência à experimentação na magia, envolvendo uma certa dose de risco (algumas vezes os resultados assustaram um pouco). Isso não é exatamente um modo de ser prudente, porém acaba gerando experiências interessantes, que ampliam o conhecimento e, muitas vezes, são estimulantes.

Porém, como eu mencionei acima, transformações iriam ocorrer nos aspectos profissionais de minha vida. Para entender estas mudanças, talvez seja interessante colocar aqui uma breve restrospectiva de como estava sendo minha carreira até aquele momento.

Inicio esta restrospectiva em 1992, quando havia começado a trabalhar para a empresa J, em Londrina, na qual permaneci por oito anos. Eu desenvolvia software porém, após tanto tempo, os desafios já não me estimulavam mais, bem como eu não sentia mais paixão pelo trabalho que realizava. Eu já sabia quais eram as perspectivas ali e não tinha uma grande expectativa de modificá-las. Eu queria encontrar novamente o tipo de trabalho no qual eu me sentisse realizado. Buscando possibilidades novas, eu mudei de residência para Curitiba, onde havia sido convidado para trabalhar como terceiro em uma empresa do ramo jornalístico.

Tendo permanecido seis meses na mesma empresa, encontrei um velho amigo enquanto passeava por um shopping. Seu nome era PC e havia onze anos que não o via. Na época que eu o conheci, estudávamos na mesma turma na faculdade. Ele era então tenente do exército mas, neste reencontro, eu descobri que havia se tornado presidente de uma rede farmacêutica. Ele perguntou a mim a respeito de qual tecnologia eu tinha experiência no desenvolvimento de software, e eu lhe passei esta informação. Então ele me disse que tratava-se da mesma tecnologia que era utilizada na rede de farmácias e que havia uma vaga disponível. Eu levei meu currículo, passei pelos trâmites necessários de avaliação e, pouco tempo depois, estava em um novo emprego. Quase dois anos se passaram então (encerrando-se esta pequena retrospectiva).

Mas qual a importância destes detalhes profissionais dentro de um blog de ocultismo? Pelos detalhes em si, nenhuma. Mas o trabalho é um dos aspectos do que forma o Eu (em um sentido mais amplo, não confundir com o ego) de cada um. Em um curto período de tempo, diversas experiências de transição vinham ocorrendo: o encontro com meu Sagrado Anjo Guardião (no post Falando de Minha Própria Iniciação na Magia); o encontro com Choronzon (siga este link para os posts relacionados); a atribuição do nome “O Mestre Que Nada Sabe” (no post A Origem de “O Mestre Que Nada Sabe”); as primeiras experiências no amor (nos posts Transformando a Vida Afetiva e Primeiros Passos no Amor); e agora também transições no que diz respeito ao trabalho.

Minha mudança para Curitiba não teve um propósito relacionado apenas à minha carreira. Este foi um passo importante também para que eu pudesse ter o isolamento necessário para me dedicar a criar a fundamentação do meu caminho na magia. Como esta fundamentação já estava definida em grande parte, estava chegando o momento em que eu me decidiria a voltar para Londrina.

Retorno agora ao ponto em que tive o sonho com o nome de AS. No próximo post vou expor as mudanças que ocorreram a partir daí, impulsionadas pelo objetivo que eu havia criado no meu destino ao plantar uma semente em um sonho. Este objetivo era encontrar AS (fosse quem fosse AS).

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